segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Otávio, meu sobrinhinho ma-ra-vi-lho-so!
Ode ao Otávio, meu mais novo sobrinho neto. Que pena não ter ainda fotos de nosso dias juntos na praia, em casa do tio Armando, mio figliolo, em Ubatuba, para que meus seguidores conheçam o Otávio, realmente uma figura carimbada em simpatia e beleza. Tia avó Dete ficou encantada com tudo isso e muito mais, fora a inteligência do menino. Ai, como me lembrei da criançada, nos velhos tempos, quando os filhos eram ainda niños, os sobrinhos, hoje marmanjos, idem, e a casa da vó Maria e do vô Segundo ficava cheinha de gente: nós, seus filhos e a netaiada. Era criança saindo pelo ladrão. Fila para o banho, fila para o banheiro,fila para subir na jabuticabeira e minha incansável mãe preparando lautos almoços e jantares, num tempo em que pais, filhos e netos sentavam religiosamente à mesa para as refeições. E olhe que em casa tomava-se o café da manhã, depois o almoço, à tarde, o lanche da tarde, e mais ao entardecer, o jantar, com direito diariamente à sopa e ao que vinha depois: arroz, feijão, verdura, legumes, carne, saladas e ainda as mulheres da família queriam saber por que engordavam. Hoje até sei por que felizmente e graças a Deus não adoeço. Porque fui muito bem alimentada na infância e na vida adulta, ainda em casa de meus pais. Agora entendo por que os que sobrinhos que iam de São Paulo à Santa Rita, passar as férias, preferiam a casa de meus pais, muito singela, a dos outros tios, mais confortáveis e suntuosas algumas, como a de Tia Henriqueta e tio Durval. Minha mãe enlaçava todos pelo estõmago. À noite papinha de leite e pedacinhos de pão para abastecer as horas de sono. Bons e belos tempos que o Otávio trouxe à superfície de minha memória ao convivermos todos da mesma família: Marcinho, Andreza,pais do lindo Otávio, minhas netinhas Aléxia e Alane, mais uma priminha das duas que as acompanhou nas férias, mais toda a garotada do prédio, porque a criançada também simpatizou com o menino, eu, Armando, cozinhando para todo o mundo, e sua bela Vanessa, ajudando na cozinha...e haja risoto de camarão para os adultos e estrogonofe para as crianças. Diz a mãe dele, minha linda Andreza, que ele chora como o pai quando era pequeno, mas eu só o vi sorrindo e nos fazendo rir. Marcinho, quando criança, também muito me fez rir. Bastava eu chamá-lo de Marcinho calçudo, e ele sabe muito bem por que, que ele gritava pela mãe dele, minha irmâ, Dinha, também um sonho de criatura, e abria a bocarra do tamanho do mundo e chorava copiosamente. Otávio nos fez sorrir: primeiro ao lembrar uma cena da novela Passione, em que ele imita como ator nato; depois ao pedir ao pai, na praia, que arranjasse pra ele um milho sem osso, quando viu que ali se comia milho no prato e não na espiga. E me deixou em estado de graça quando anunciou à mãe dele que só iria à praia com a Dete, essa tia aqui, que o amassou de beijos. Olhe, meu lindo, não vejo a hora de ir para Bauru levar o que lhe prometi: uma roupa linda de viver, na certeza de que você valorizará ainda mais as peças. E matar a saudade, e rir mais um pouco. Como dizia meu velho e sábio pai: a família sempre é o porto seguro onde recuperamos as energias e recarregamos a bateria. E viva o Otávio! Vivaaaaaaa!
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2 comentários:
Oi, querida tia Dete, hoje a senhora me fez chorar de saudade de nosso dia de férias juntas. Que bom seria se todos os dias fossem como aquele, onde só a alegria reina. Estamos morrendo de saudades e o tão esperto Otávio só fala da tia Dete.
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