segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

férias ainda

Que delícia essas férias com as netinhas em Poços de Caldas. Só que fazia frio e eu estava em perfeita forma. Hoje faz um calorão e não é que depois de tantos anos em sala de aula, sempre com sapatos de salto alto, lógico, levando às vezes alguns tropeções,às vezes algumas quedas , que ninguém é de ferro, nunca sequer com qualquer arranhãozinho, eis que nessas férias, levo um belo tombo no condomínio de Ubatuba e torço o pé! Que loucura! Primeiro a vergonha, depois a dor, depois ligeira vertigem , em seguida injeção, gesso, agora desengessado e ainda doendo. Será a idade ou o estado de espírito daquele dia. Deve ser a idade, porque me sentia radiante, havia caminhado na orla por seis ou oito km, estava toda de amarelo, recebi uma cantada de um senhor, enquanto caminhava, estava bronzeada e em plena forma, iluminada e feliz!!!!!! Já sei, a maldita inveja! Naquele dia estava eu de causar inveja aos menos invejosos, imagine aos mais. Inveja, pecado capital dos mais medonhos, porque a pessoa nem imagina o mal que ela faz ao fígado dela. Equanto suas enrgias negativas nos atingem !!! Pior que a invejosa ou invejoso, ás vezes nem pensa em si, nem deseja o que vê para si, mas cheia de veneno, deseja ardentemente que o outro não tenha nem seja assim, daquele jeito invejável. Invejosos e invejosas, cresçam e apareçam ! Inveja só sente quem tem baixa autoestima, quem não se gosta, quem não se prepara, quem não reza, quem convive com o demo, com certeza, Então que vá pros quintos dos infernos.




















Otávio, meu sobrinhinho ma-ra-vi-lho-so!

Ode ao Otávio, meu mais novo sobrinho neto. Que pena não ter ainda fotos de nosso dias juntos na praia, em casa do tio Armando, mio figliolo, em Ubatuba, para que meus seguidores conheçam o Otávio, realmente uma figura carimbada em simpatia e beleza. Tia avó Dete ficou encantada com tudo isso e muito mais, fora a inteligência do menino. Ai, como me lembrei da criançada, nos velhos tempos, quando os filhos eram ainda niños, os sobrinhos, hoje marmanjos, idem, e a casa da vó Maria e do vô Segundo ficava cheinha de gente: nós, seus filhos e a netaiada. Era criança saindo pelo ladrão. Fila para o banho, fila para o banheiro,fila para subir na jabuticabeira e minha incansável mãe preparando lautos almoços e jantares, num tempo em que pais, filhos e netos sentavam religiosamente à mesa para as refeições. E olhe que em casa tomava-se o café da manhã, depois o almoço, à tarde, o lanche da tarde, e mais ao entardecer, o jantar, com direito diariamente à sopa e ao que vinha depois: arroz, feijão, verdura, legumes, carne, saladas e ainda as mulheres da família queriam saber por que engordavam. Hoje até sei por que felizmente e graças a Deus não adoeço. Porque fui muito bem alimentada na infância e na vida adulta, ainda em casa de meus pais. Agora entendo por que os que sobrinhos que iam de São Paulo à Santa Rita, passar as férias, preferiam a casa de meus pais, muito singela, a dos outros tios, mais confortáveis e suntuosas algumas, como a de Tia Henriqueta e tio Durval. Minha mãe enlaçava todos pelo estõmago. À noite papinha de leite e pedacinhos de pão para abastecer as horas de sono. Bons e belos tempos que o Otávio trouxe à superfície de minha memória ao convivermos todos da mesma família: Marcinho, Andreza,pais do lindo Otávio, minhas netinhas Aléxia e Alane, mais uma priminha das duas que as acompanhou nas férias, mais toda a garotada do prédio, porque a criançada também simpatizou com o menino, eu, Armando, cozinhando para todo o mundo, e sua bela Vanessa, ajudando na cozinha...e haja risoto de camarão para os adultos e estrogonofe para as crianças. Diz a mãe dele, minha linda Andreza, que ele chora como o pai quando era pequeno, mas eu só o vi sorrindo e nos fazendo rir. Marcinho, quando criança, também muito me fez rir. Bastava eu chamá-lo de Marcinho calçudo, e ele sabe muito bem por que, que ele gritava pela mãe dele, minha irmâ, Dinha, também um sonho de criatura, e abria a bocarra do tamanho do mundo e chorava copiosamente. Otávio nos fez sorrir: primeiro ao lembrar uma cena da novela Passione, em que ele imita como ator nato; depois ao pedir ao pai, na praia, que arranjasse pra ele um milho sem osso, quando viu que ali se comia milho no prato e não na espiga. E me deixou em estado de graça quando anunciou à mãe dele que só iria à praia com a Dete, essa tia aqui, que o amassou de beijos. Olhe, meu lindo, não vejo a hora de ir para Bauru levar o que lhe prometi: uma roupa linda de viver, na certeza de que você valorizará ainda mais as peças. E matar a saudade, e rir mais um pouco. Como dizia meu velho e sábio pai: a família sempre é o porto seguro onde recuperamos as energias e recarregamos a bateria. E viva o Otávio! Vivaaaaaaa!

Enfim férias

Que ano, einh gente! Não me lembro de ter trabalhado tanto, para tanta gente. Mil teses e dissertações e outros trabalhos acadêmicos. E viva a reforma ortográfica que me convocou a tanto dinheirinho extra! Qual o quê. Corrijo e cobro muito menos do que vale um trabalho de revisão e de correção. Por que será que se cobrarmos o que é justo as pessoas acham caro? Será que pensam que basta sair do ensino fundamental que já temos o pleno domínio da língua? Nem pensar. Estudo há mais de 40 anos e ainda sou dente de leite em linguagem. Por favor, gente, valorizem esse trabalho! Minhas revisões são machadianas, nem com holofote vão garimpar um errinho! Modéstia à parte! Já quis valorizar no preço, porém aí fico sem trabalho. !
Mas, enfim, férias! Preguiça, corpo indolente, nem quer enfrentar as caminhadas; cama gostosa e sono até tardão! Viagens mil, só que para bem perto desta vez: Ubatuba e Santos, atrás de praia e de sol, este, meu astro ascendente. Depois mar, de preferência com águas límpidas, o que é muito raro nessa época. Corpo bronzeado, bloqueador para proteger a pele e só depois o bronzeador. Sensualidade! Ops! Isso fica para mais tarde.