" Ah! bom é namorar...ah! bom é namorar... não se avexe, não/ que a lagarta se arrasta até o dia em que cria asas/ se avexe, não,/ que a burrinha da felicidade nunca se atrasa/ Se avexe, não/ que um dia ela para na porta da sua casa/ Se avexe, não/ toda caminhada começa com o primeiro passo/ a natureza segue o seu compasso / inexoravelmente chega lá, ah, ah... Se avexe, não,/pra enfrentar caminhada na ladeira/ seja princesa, seja lavadeira/ pra subir mais alto tem que suar..." Gente, quanta poesia nessa canção inspiradíssima, tocada e cantada em todo o forró por que passei em João Pessoa e dançada na inesquecível aula de dança da Academia Corpo Livre. Que elegância e hospitalidade das recepcionistas! Quantas dançarinas bonitas e o charme do professor Luiz, balancê, requebra, dois pra cá, dois pra lá, virando, pra frente, pra trás, coragem, de novo, ufa, será que meu fôlego aguenta. Aguentou. Dei só uma paradinha com medo da respiração, porém o competente professor dosou os ritmos, depois alongamos e que peeennnnaaa! A aula terminou. Saí dali, o corpo e os cabelos suados, gordurinhas trituradas pelo jeito mais delicioso de triturar gordurinhas...e cheia de estímulo, acreditando em mim, no meu balancê, na juventude que a dança devolve e desenvolve. Fica aqui registrado meu agradecimento ao pessoal da Academia pela permissão de participar de uma aula tão gostosa, tão eficaz, tão prafrentex. Se um dia voltar aí, ou morar aí, serei aluna dessa Academia, onde se faz exercício e se dança olhando para o mar...o infinito...o movimento da natureza agregando-se ao nosso e vice-versa.
E onde tem gente de fôlego e de coração quente. Oxalá! Sucesso cada vez maior a vocês que merecem, e meu beijo, uma água de cheiro. ATÉ QUALQUER DIA!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Marilde, Natanael e o pessoal ma-ra-vi-lho-so de João Pessoa
"Amigo é coisa pra se guardar/ do lado esquerdo do peito/ dentro do coração;/Assim dizia a canção que em João Pessoa senti"/ Aliás, as palavras ficarão muito aquém da emoção que vivi em João Pessoa, ao ser recepcionada pela velha amiga Marilde. E pelo simpático, alegre e hospitaleiro marido Ná. Garanto que nem irmão faz tanta festa e tão sincera como eles fizeram a mim. Desde a hora que desembarquei até a volta para São Paulo, Marilde me recepcionou, com passeios, visitas, pôr do Sol no rio Jacaré, comidinhas deliciosas, praias, sol, centro de artesanato, centro histórico, camarões, galinhada, tapiocas, mar verde-azul, Projeto 6 e meia, Tunai, Dalton, " ah! se um dia eu chegar muito estranho".... ou "porque o amor é bom demais , mas dói demais sentir...".... lembranças delicadas de um tempo que se foi, mas volta sempre com ternura na lembrança da gente: as canções de antigamente, quando saíamos em grupos nas noites, antes calmas de São Paulo, para nos divertir, conhecer gente, dançar, rir muito, fazer confidências, a amizade se construindo dia a dia, único jeito de obter forças para trabalhar, criar os filhos, educar os dos outros, contar tostões, a vida escorrendo pelos dedos sem que sentíssemos. Quase ou mais de vinte anos se passaram, depois de seu casamento e fomos nos rever agora, na terra do sol. Que turma mais "in" mais mais, tudo o que há de bom conheci aí; companhia do melhor quilate, com a Cilene ou Silene, o Edson, Dª Dirce, gente tão alegre, tão pra frente, tão alto astral, de olhar azul como o de quem está de bem com a vida. Vai ser difícil enfrentar São Paulo, com chuva que não passa, dias frios e úmidos, céu cinzento, a antítese dos dias azuis e quentes vividos em João Pessoa com gente tão legal. Como agradecer? Muito grata, do fundo do coração; merci, auguri per tutti, namastê, Deus abençoe todos vocês, hoje, sempre, as portas de minha casa abertas para recebê-los e o coração cheio das boas lembranças que me energizam para eu recomeçar a luta de todo o dia. Beijão em todos
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